Le Entrevista a Filipe Caetano por Daniela Catulo


Açoriano de São Miguel, veio para Lisboa há treze anos para estudar e por cá ficou. Filipe Caetano respira música, vive no meio dela e não se imagina sem ela. A música foi tomando um papel cada vez mais importante ao longo dos anos. Como qualquer jovem, frequentava festas, clubes, discotecas, mas Filipe não era apenas um party-boy, ele estava atento à alternativa e ao que de melhor se fazia no meio e foi aguçando o gosto e a experiência.

Filipe é DJ FLiP, é um dos elementos dos DOUBLE DAMAGE (juntamente com o colega Rodrigo Schanderl), é dos membros do Distotexas, Faz parte da banda PMDS (o primeiro álbum está quase a sair, fiquem atentos!) trabalhou com a emblemática Rooster Agency e ainda participa em vários outros projectos com actuações ao vivo.

Uff! Querem mais razões? O resultado de todo este percurso musical, contactos que foi estabelecendo e influências? A fundação, em Novembro de 2010, do SPACE Lisboa – juntamente com Rodrigo Schanderl e Jari Marjamaki.


Neste espaço estes três elementos (juntamente com uma vasta equipa de produção) põem muito de si e das suas vivências distintas mas que final fazem todo o sentido, oferecendo ao público não só uma diversificada programação musical com dj set e concertos – num estilo direccionado para o disco, funk, house, drum and bass até ao rock, mas também teatro, dança ou outras vertentes da cultura urbana, sempre assente em algo de alternativo – desbravando um caminho nada fácil na formação e educação de novos gostos e interesses,  e tendo como critério essencial a aposta na qualidade e diversidade.

Define a Lisboa perfeita no que toca à sua dinâmica cultural?
Sem entrar em utopias, acho que o perfeito seria conseguir uma diversidade em termos de alinhamentos e espaços que pudesse saciar os diferentes gostos de todos os segmentos de mercado. Seria óptimo que as pessoas criassem um gosto próprio e procurassem alimentá-lo, não apenas reagir aquilo que lhes é apresentado que, nos dias que correm é tanto, que é difícil ter um filtro.

Saudades dos Açores? O que encontras por cá que te faça matar saudades de casa?
Sempre. Infelizmente nos dias que correm matar saudades só pelo telefone e por encomendas que me chegam regularmente com prendas para o estômago!

Um álbum que represente a tua vida? Porquê?
Seria extremamente redutor escolher um. Ir-me-ia arrepender no minuto seguinte de não ter optado por outro. Uma coisa posso dizer, o conceito de álbum, cada vez está menos presente na minha vida, com o facto positivo de que os que estão, serem mesmo bons.

E a vida sem música, como seria?
 Não seria...

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